A partir de 1.300 a.C. ocorreu a ascensão dos assírios, um
povo que habitava as margens do rio Tigre, onde praticava a agricultura e a
caça. Fixaram-se no norte da Mesopotâmia, no planalto se Assur , núcleo do Império Assírio (1300-612 a.C.).
Nessa região desértica, os assírios desenvolveram-se
diferentemente dos povos do centro e do sul. Tudo indica que tiveram o primeiro
exército organizado da história, com tropas de arqueiros e lanceiros, carros de
combate e cavalaria. Graças a essa maquina de guerra, conseguiram formar um
grande império que, além da Mesopotâmia, chegou a dominar os territórios que
hoje correspondem a Armênia, Síria, palestina e Egito.
Em suas incessantes campanhas, os assírios tratavam os
vencidos com extrema crueldade: mutilações, torturas e deportação em massa das
populações derrotadas eram práticas habituais.
Em 612 a.C., os Caldeus, povo de origem semita, derrotaram
os Assírios e fundaram o Segundo império
Babilônico ou Neobabilônico (612
a.C. a 539 a.C). Foi no reinado de
Nabucodonosor (604 a.C a 561 a.C.) que o império viveu o apogeu do
desenvolvimento arquitetônico, representado pelas construções públicas, como as
muralhas da cidade, a torre de Babel os
palácios e os jardins suspensos da babilônia, também considerados uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
Os domínios de Nabucodonosor abrangem o reino Judá, no sul
da palestina, e chegaram ate as fronteiras do Egito. Todavia, após a morte de
rei, seus sucessores não conseguiram a unidade dos vastos territórios. Em 539
a.C., o segundo império babilônico foi conquistado pelos persas. Foi o fim da
historia dos grandes estados mesopotâmicos.
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