- A agricultura. Era base da Economia. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C., baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo,cevada, linho, gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores frutíferas, raízes e legumes. Os instrumentos de trabalho eram rudimentares, em geral de pedra, madeira e barro. O bronze foi introduzido na segunda metade do terceiro milênio a.C., porem, a verdadeira revolução ocorreu com a sua utilização, isto já no final do segundo milênio antes da Era Cristã. Usavam o arado semeador, a grade e carros de roda;
- A criação de animais. A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida;
- O Comércio. Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores iam vender seus produtos e buscar o marfim da Índia, a madeira do Líbano, ocobre de Chipre e o estanho de Cáucaso. Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes. As transações comerciais eram feitas na base de troca, criando um padrão de troca inicialmente representado pela cevada e depois pelos metais que circulavam sobre as mais diversas formas, sem jamais atingir, no entanto, a forma de moeda. A existência de um comércio muito intenso deu origem a uma organização economia sólida, que realizava operações como empréstimos a juros,corretagem e sociedades em negócios. Usavam recibos, escrituras e cartas de crédito. O comércio foi uma figura importante na sociedade mesopotâmica, e o fortalecimento do grupo mercantil provocou mudanças significativas, que acabaram por influenciar na desagregação da forma de produção templário-palaciana dominante na Mesopotâmia.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Economia
Cultura mesopotâmica
Escrita-
A escrita cuneiforme, grande realização sumeriana, usada pelos sírios, hebreus e persas, surgiu ligada às necessidades de contabilização dos templos. Era uma escrita ideográfica, na qual o objeto representado expressava uma ideia. Os sumérios - e, mais tarde os babilônicos e os assírios, que falavam acadiano fizeram uso extensivo da escrita cuneiforme. Mais tarde, os sacerdotes e escribas começaram a utilizar uma escrita convencional, que não tinha nenhuma relação com o objeto representado.
A escrita cuneiforme, grande realização sumeriana, usada pelos sírios, hebreus e persas, surgiu ligada às necessidades de contabilização dos templos. Era uma escrita ideográfica, na qual o objeto representado expressava uma ideia. Os sumérios - e, mais tarde os babilônicos e os assírios, que falavam acadiano fizeram uso extensivo da escrita cuneiforme. Mais tarde, os sacerdotes e escribas começaram a utilizar uma escrita convencional, que não tinha nenhuma relação com o objeto representado.
As convenções eram conhecidas por eles, os
encarregados da linguagem culta, e procuravam representar os sons da fala
humana, isto é, cada sinal representava um som. Surgia assim a escrita
fonética, que pelo menos no segundo milênio a.C., já era utilizado nos
registros de contabilidade, rituais mágicos e textos religiosos. Quem decifrou
a escrita cuneiforme foi Henry C. Rawlinson.
A chave
dessa façanha ele obteve nas inscrições da Rocha de Behistun, na qual estava
gravada uma gigantesca mensagem de 20 metros de comprimento por 7 de altura. A
mensagem fora talhada na pedra pelo rei Dario, e Rawlinson identificou três
tipos diferentes de escrita (antigo persa, Elamita e Arcádio - também chamado
de assírio ou babilônico). O alemão Georg Friederich Grotefend e o francês
Jules Oppent também se destacaram nos estudos da escrita.
(Placa sumeriana,representando a escrita cuneiforme.)
Os Assírios e os Caldeus
A partir de 1.300 a.C. ocorreu a ascensão dos assírios, um
povo que habitava as margens do rio Tigre, onde praticava a agricultura e a
caça. Fixaram-se no norte da Mesopotâmia, no planalto se Assur , núcleo do Império Assírio (1300-612 a.C.).
Nessa região desértica, os assírios desenvolveram-se
diferentemente dos povos do centro e do sul. Tudo indica que tiveram o primeiro
exército organizado da história, com tropas de arqueiros e lanceiros, carros de
combate e cavalaria. Graças a essa maquina de guerra, conseguiram formar um
grande império que, além da Mesopotâmia, chegou a dominar os territórios que
hoje correspondem a Armênia, Síria, palestina e Egito.
Em suas incessantes campanhas, os assírios tratavam os
vencidos com extrema crueldade: mutilações, torturas e deportação em massa das
populações derrotadas eram práticas habituais.
Em 612 a.C., os Caldeus, povo de origem semita, derrotaram
os Assírios e fundaram o Segundo império
Babilônico ou Neobabilônico (612
a.C. a 539 a.C). Foi no reinado de
Nabucodonosor (604 a.C a 561 a.C.) que o império viveu o apogeu do
desenvolvimento arquitetônico, representado pelas construções públicas, como as
muralhas da cidade, a torre de Babel os
palácios e os jardins suspensos da babilônia, também considerados uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
Os domínios de Nabucodonosor abrangem o reino Judá, no sul
da palestina, e chegaram ate as fronteiras do Egito. Todavia, após a morte de
rei, seus sucessores não conseguiram a unidade dos vastos territórios. Em 539
a.C., o segundo império babilônico foi conquistado pelos persas. Foi o fim da
historia dos grandes estados mesopotâmicos.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Religião dos povos mesopotâmicos
Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses.
Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos da natureza (água, ar, Sol, terra, etc).
No campo da religiosidade, a Mesopotâmia poder ser vista como um “grande caldeirão” de crenças e divindades.Muitos desses deuses possuíam forma humana (masculina ou feminina).
O pensamento religioso dos povos mesopotâmicos tinha traço dualista, admitindo a existência de deuses inclinados para o bem e para o mal. Dessa maneira, a magia, a adivinhação e a astrologia eram utilizadas como meios de interação e conhecimento dos desígnios desse complexo conjunto de divindades.
Diversas culturas mesopotâmicas acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. Geralmente os mortos eram enterrados com alguns de seus objetos pessoais e a tumba que abrigava o corpo poderia indicar a condição financeira do falecido. De acordo com algumas narrativas míticas, os mortos passavam o além-vida em um mundo subterrâneo onde se alimentavam de pó para o resto de seus dias.
Por: Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
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